sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vlogs

Bom dia pessoal.

Eu sei que não tenho postado muito, mas com as férias de verão, copa do mundo e trabalho, meu tempo na frente do computador está cortado pela metade (pra não dizer 1/3).
Hoje vou falar sobre vlogs, sabe o que é isso? Eu não sabia até uns 2 meses atrás, foi quando eu conheci o vlog do Felipe Neto, do canal "Não faz sentido" no youtube. Basicamente um vlog é igual ao um blog, as pessoas falam bem sobre algumas coisas, mal sobre todo o resto, e a gente assite e dá risada com isso. A idéia de vlog não surgiu no Brasil, não surgiu com o Felipe Neto e não surgiu à 2 meses atrás, isso vêem de anos, pelo menos a idéia de se expressar contra tudo o que pensamos que está errado. E eu apoio essa idéia. Depois de conhecer o vlog do Felipe comecei a assistir aos vídeos do PC Siqueira do canal "Mas poxa vida", que eu adoro. O cara é engraçado, fala mal de tudo, é inteligente pra caramba e tem um ar de "sou vesgo mas sou melhor que tu, então f*ck off". Adoro! Então sim, apoio a maneira de usar a internet pra algo mais do que pirataria e diversão, mas também como uma maneira do jovem se expressar hoje em dia.
Mas tem um detalhe nos vlogs em geral que me pertuba, o "culto" que alguns fãs fazem e mesmo a falta de autonomia de alguns. Primeiramente existe muito fã que acha que o vloguista é um ser supremo, que não erra nunca, que não pode ser tocado nem contrariado. As pessoas partem para todo o tipo de violência online (afinal esse é o mundo criado e habitado pela juventude hoje) e "perde as estribeiras" (pra quem não é do sul isso significa, ficar louco de raiva). E segundo tem muita gente que, após assistir um vídeo fica pensando: não, realmente ele tem razão, isso que eu gostava não é bom e agora eu odeio. Gente, aí não né? Menos, bem menos.A função desse pessoal que hoje faz vlog (que ontem fazia blog e amanhã vai fazer vídeo conferência) é apenas uma: mostrar o que ELES pensam, dar a opinião deles e só. Se tu te identificas ótimo, se não ótimo também. Não somos todos iguais e não queremos ser, onde estaria a graça nisso?

Autenticidade é a nossa característica mais importante, é o que nos leva a diante e nos faz melhor que os outros. Não percamos isso.

Liv